A nomeação de cargos de confiança voltou a ser assunto na sessão da Câmara de Vereadores de Piên, na semana passada. Mas desta vez, os questionamentos foram direcionados ao presidente interino do Poder Legislativo, João Nunes (PSD). O embate se deu na Palavra Livre, quando Joel Cavalheiro (PTB) indagou o presidente sobre a contratação de um assessor jurídico e uma estagiária. A reclamação de Joel se deu por que, conforme ele, no ano passado a Câmara aprovou um projeto de lei do Legislativo indicando que fossem contratados para os cargos de agente político somente pessoas residentes em Piên, como forma de prestigiar os profissionais e a juventude local. Joel considerou que Nunes está desrespeitando uma norma aprovada pelos vereadores, inclusive pelo próprio presidente interino.
João Nunes explicou que está agindo conforme a lei, destacando que antes de autorizar as nomeações, sendo um assessor jurídico que é de fora de Piên, e uma estagiária de Agudos do Sul, agiu com o consentimento da assessoria jurídica e contábil do Poder Legislativo. “De maneira alguma faria alguma contratação sem que eu estivesse amparado na lei, portanto, se eu tiver fora dos parâmetros legais desta constituição existe um Tribunal de Contas e um Ministério Público, onde o vereador tem todo direito de me denunciar. Pois eu sempre bato no peito aqui que respeitos as leis e se estou fazendo algo de errado que eu responda por isso. Se qualquer um dos vereadores quiser me denunciar, respondei com a maior honestidade porque contratei tudo dentro da lei”, rebateu.
O vereador Beto Honório (PSD) também questionou João Nunes sobre as contratações, afirmando que apesar de serem legais, o parlamentar está desrespeitando um acordo firmando entre os vereadores através de um projeto aprovado por todos. “Vemos que o nobre colega não está colaborando com o município. Se criamos a lei, deveríamos dar exemplo”, disse.
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