Previsão do Simepar aponta que o Paraná terá primavera quente e com chuva abaixo da média histórica

 

Foto: Pablo Enrique Luiz Weber / P.E.N.

O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) apontou que a primavera deste ano será quente e terá chuva abaixo da média histórica em todo o Estado. A estação se iniciou oficialmente no domingo (22) às 9h44 e se estenderá até 21 de dezembro às 6h20.

São indicadas, pela previsão, temperaturas acima da média comum para o período no Paraná. Segundo os dados da média histórica, as áreas mais afetadas pelo calor são as regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral. O meteorologista do instituto, Reinaldo Kneib, em entrevista à Agência Estadual de Notícias (AEN), afirmou que as expectativas é que ocorram ondas de calor e longos períodos com ausência de chuva.

Sendo uma estação de transição, entre inverno e verão, a primavera favorece a ocorrência de eventos meteorológicos mais intensos, podendo apresentar rajadas de ventos fortes, granizo, aumento na ocorrência de raios e maior volume de chuvas.

Essa baixa incidência de chuvas na Primavera, faz com que alguns Institutos como o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) emitam algumas recomendações de cuidados extras aos produtores rurais, em relação as safras que estão sendo iniciadas junto com a mudança de estação.

Algumas culturas como soja, milho e feijão podem ser afetadas de diversas maneiras pelo calor e chuvas abaixo da média, podendo atrasar a semeadura, apresentar germinação desuniforme, crescimento inadequado das plantas e desenvolvimento deficiente dos grãos.

Para suavizar os efeitos da seca e do calor, recomenda-se escolher sementes de boa qualidade e que estejam adaptadas à região. Também é recomendado fazer o plantio em escalas, utilizando cultivares de ciclos diferentes.

Essas condições também podem gerar danos as hortaliças, que em alguns casos, necessitam de muita água para o desenvolvimento adequado. Outras culturas, como o tabaco, também poderão ser afetadas, pois em caso de chuvas não uniformes, pode haver estiagem em algumas regiões e excesso em outras. Ainda há riscos de vendavais e granizo, que podem acabar danificando as folhagens.

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