Foto: Patrick Madeira/SEDEST-PR |
Quitandinha, através da empresa Font Life, respondeu por
quase 30% do volume total de arrecadação da indústria da água mineral no Paraná
ao longo de 2023. Segundo os dados apresentados no portal da Agência Estadual
de Notícias, esta movimentação gerou aproximadamente R$ 70 milhões.
Os dados contidos no relatório divulgado pelo Instituto Água
e Terra (IAT), informam que, no ano de 2023, o estado do Paraná movimento cerca
de R$ 242,03 milhões através da indústria da água mineral, o que representa um
aumento de 21,3% em relação ao ano anterior, que havia movimentado R$ 199,56
milhões. Este valor foi arrecadado com a comercialização de mais de 377 milhões
de litros, sendo 8,8% maior do que a quantidade comercializada em 2022.
Neste mesmo relatório do IAT, é informado que esta extração
de água obtida de reservatórios naturais, gerou R$ 2,22 milhões em Compensação
Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), sendo 18,9% maior que em 2022.
Este valor é dividido da seguinte maneira: o município
produtor fica com 60%, os municípios afetados recebem 15%, o Estado recebe 15%
e a União fica com os 10% restantes. Ao todo são 31 empresas neste ramo no
Paraná, em 28 cidades. A cidade de Quitandinha, vizinha de Piên e Agudos do
Sul, respondeu por 29,2% da arrecadação, sendo seguida por Toledo com 14%, Foz
do Iguaçu com 10,5%, Almirante Tamandaré com 6,5%, Iguaçu com 5,6% e Iretama
com 5,3%. Estas cidades, correspondem a mais de 70% da arrecadação total da
CFEM.
EXTRAÇÃO
A extração da água mineral é feita a partir dos aquíferos
localizados entre as camadas das rochas geológicas do Estado, sejam eles
originados pela porosidade e permeabilidade natural das rochas ou de seus
fraturamentos. A composição química da água depende da sua interação com as
rochas que a armazenam.
Devido a ampla diversidade geológica do Paraná, a composição
química da água mineral torna-se diferente de acordo com a região de extração.
Entre os principais aquíferos explorados no Paraná estão o Guarani, Caiuá e
Karst.