Cinco desembargadores são afastados de seus cargos por serem suspeitos de vender sentenças judiciais no Mato Grosso do Sul

 

Polícia Federal cumpri na manhã desta quinta-feira 44 mandados de busca e apreensão m Campo Grande/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP e Cuiabá/MT - FOTO: Polícia Federal 


Uma notícia que veio à tona na manhã desta quinta-feira revela a que ponto chegou o judiciário brasileiro após cinco desembargadores serem afastados de seus cargos por suspeitas de estarem vendendo sentenças. Entre os magistrados afastados está o presidente do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, Sérgio Fernandes Martins.

Ainda conforme divulgaram os principais meios de comunicação do país, a Polícia Federal, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda cumpriu 44 mandados de busca e apreensão contra os cinco juízes afastados e outros 9 advogados, além de empresários e servidores públicos que estariam beneficiando o esquema criminoso.

Os mandados estão foram cumpridos em Campo Grande/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP e Cuiabá/MT. Segundo informou a Polícia Federal, A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes. Participaram da operação 220 policiais federais, além de servidores da Receita Federal do Brasil.

Os desembargadores irão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e organização criminosa. A operação foi batizada como "Ultima Ratio", em alusão do Direito segundo o qual a Justiça é o último recurso do Poder Público para parar a criminalidade.

Os juízes que foram afastados de seus cargos e que terão que usar tornozeleiras eletrônicas são: Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJ-MS; Vladimir Abreu da Silva; Alexandre Aguiar Bastos; Sideni Soncini Pimentel; Marco José de Brito Rodrigues.

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