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| Contas de luz e gás de cozinha alavancaram índices de inflação em outubro - FOTO: |
Conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta quinta-feira (24), O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), teve alta de 0,54 em outubro.
Ainda conforme o órgão, o maior impacto na alta veio do no grupo de habitação, puxado, principalmente, pelo aumento nas faturas de energia elétrica, que teve salto de, nada mais, nada menos, que 5,29% no preço da energia residencial, que foi responsável por um impacto de 0,26% no percentual final do IPCA-15.
Todos sentiram nos últimos meses a elevação nos preços da energia, agravada pela crise hídrica no Brasil que causou a adoção da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 7,87 a cada 100 KWh consumidos. A subida no preço do botijão de gás, em 2,17%, também contribuiu para elevar o índice de inflação do país neste mês de outubro.
Com exceção do Transportes, cujos preços recuaram 0,33%, oito dos novo grupos de produtos e serviços monitorados pelo IBGE, tiveram alta neste mês de outubro. Ainda segundo o IBGE, os artigos de residências também tiveram alga de 0,41% em outubro, enquanto que vestuários tivera alta de 0,12%, saúde e cuidados pessoais com alta de 0,32%, despesas pessoais com alta de 0,35%, educação alta de 0,05%, comunicação com alta de 0,40%. Os maiores índices de elevação ficaram em gastos com habitação, com alta de 1,72% e alimentação e bebidas, com 0,87%. Como dito anteriormente, o transporte foi o único setor pesquisado com baixa, fechando outubro com -033%.
O resultado deste mês representa uma forte aceleração, de 0,41 ponto percentual, em relação ao registrado em setembro, quando o indicador teve ata de 0,13%. Já em outubro de 2023, a taxa foi de 0,21%. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula uma alta de 4,47%, contra os 4,12% observados até setembro. Já no ano, o indicador acumula um avanço de 3,71%. A prévia da inflação também veio acima das expectativas do mercado financeiro, que citava uma alta de 0,50% para este mês e um acumulado de 4,43% em 12 meses.